O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, participou nesta quinta-feira (23), do Fórum Brasil-OCDE, dentro da programação da Semana Brasil-OCDE, que iniciou dia 20 de junho e vai até amanhã (24), no Palácio Itamaraty. O ministro mediou a mesa redonda “O lado humano da produtividade: a contribuição da força de trabalho, da administração e da organização empresarial”.

Oliveira abriu as discussões citando as políticas públicas incrementadas pelo governo brasileiro, como o “Selo Emprega + Mulher”, vocacionado a ampliar a participação feminina no mercado de trabalho e inseri-las em condições mais competitivas, além da flexibilização da jornada em situações emergenciais e a institucionalização do teletrabalho, adotado como regime permanente. “São algumas das contribuições que estamos praticando, como governo, para que o lado humano esteja no centro das relações laborais e, assim, se incrementem os níveis de produtividade”, destacou o ministro.

A Mesa Redonda, segundo Oliveira, é uma reflexão sobre a necessidade de humanizar o trabalho para alcançar maiores níveis de produtividade. “As mudanças de mentalidade no ambiente de trabalho têm de estar baseadas em ações concretas. Para tanto, entendo ser necessário um tripé de ações voltadas para a mão-de-obra; a gestão e a organização empresarial. Na vertente da funcionalidade da mão-de-obra, é essencial haver compromisso mútuo com a qualidade do trabalho e reciprocidade nas relações entre empregador e trabalhador”, afirmou o ministro.

A mesa redonda teve como participante o brasileiro, Luiz de Mello, diretor da Filial de Estudos Políticos, do Departamento Econômico da OCDE, que apresentou um estudo da entidade sobre a temática do lado humano da produtividade. Em seguida, o uruguaio, Gonzalo Koncke, chefe de gabinete da Organização dos Estados Americanos (OEA); a islandesa Ragnheidur Arnadottir, diretora do Centro de Desenvolvimento da OCDE; e a americana Anne Posthuma, diretora do Centro Interamericano para o Desenvolvimento do Conhecimento em Formação Profissional (CINTERFOR) da Organização Internacional do Trabalho (OIT) debateram o tema, mediado pelo ministro do Trabalho e Previdência brasileiro. No final, foi aberto espaço para perguntas ao público participante.

Fonte GOV